Três perguntas para João Doria, prefeito eleito, sobre o centro de São Paulo

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Doria adianta que vai utilizar modelo de gestão da cidade de Nova York com espaços para grafiteiros

REDAÇÃO DIÁRIO

DIÁRIO – Como o senhor analisa a situação da região central de São Paulo e se tem frequentado algum equipamento turístico, como o Teatro Municipal, a Pinacoteca ou a Sala São Paulo)?

JOÃO DORIA:  O Centro de São Paulo está degradado. É preciso uma política pública eficiente para resolver o problema das pessoas em situação de rua. Precisamos oferecer vagas, chuveiros com banho quente e boa alimentação. Também precisamos oferecer canis porque, muitas vezes, o animal de estimação é o único elo afetivo que aquela pessoa mantém com o mundo. Isso é triste. Vamos resolver esse problema ao longo dos quatro anos de mandato. Mas não é mais possível aceitar que as barracas que abrigam essas pessoas se tornem parte da paisagem de São Paulo. 

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O Mercado Municipal é um dos meus lugares prediletos na cidade. Sempre levei amigos que não moram em São Paulo para visitá-lo. É preciso cuidar mais do Mercadão e de seu entorno. Na nossa administração, vamos transformar o mercado numa concessão, para que o Mercado possa receber melhor seus visitantes, com banheiros limpos, escadas rolantes e elevadores melhores e limpeza das ruas ao redor do prédio. Os atuais concessionários poderão participar da administração do Mercado.

DIÁRIO –  Sabemos de projetos bem resolvidos em outras capitais mundiais e metrópoles que investiram nas regiões centrais degradadas. Existem ações específicas para o Centro de São Paulo?

JOAO DORIA: São Paulo é uma cidade internacional e tem que se inspirar naquilo que o mundo tem de melhor para oferecer. Buscaremos, sim, ideias em outras cidades. Estrangeiras e brasileiras. O sistema BRT, que facilita o embarque dos passageiros nos terminais de ônibus e encurta o tempo da viagem, por exemplo, foi testado no Brasil pela primeira vez em Curitiba, quando Jaime Lerner foi prefeito da cidade. Vamos trazê-lo para São Paulo. Vamos criar, como acontece em Miami, por exemplo, um espaço para os grafiteiros. Mas vamos, sobretudo, utilizar um modelo de gestão inspirado naquele que Michael Bloomberg adotou à frente da prefeitura de Nova York.

DIÁRIO –  O senhor buscará apoio de entidades do turismo para articular políticas de melhoria na região?

JOÃO DORIA: Sim, vamos ouvir as sugestões e buscar o apoio das entidades do turismo para encontrar soluções para o centro da cidade. O turismo é  importante para a economia de São Paulo e precisa ser estimulado.

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