Paulo Angeli, secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, fala ao DIÁRIO

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Em sua primeira experiência em cargo público mas trazendo uma bagagem muito boa como gestor, integrante e fundador de conselhos e associações de turismo, além de fundador e idealizador do Festival das Cataratas, Paulo Angeli, secretário de Turismo de Foz do Iguaçu conversou com o DIÁRIO DO TURISMO.

REDAÇÃO DO DIÁRIO


“Os empresários pararam de se lamentar, estão mais animados”, disse Angeli ao perguntarmos como o empresariado da cidade estava reagindo aos bons números divulgados esta semana pela prefeitura municipal de Foz do Iguaçu:

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De acordo com os dados, o fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu em dezembro foi de 76.765 – volume 14% maior do que o registrado em novembro e melhor marca desde abril, quando o número de casos de Covid-19 começou a aumentar no País. Em relação às chegadas e partidas de aeronaves, o crescimento foi de 25%.

“Tivemos na primeira semana do ano uma ocupação hoteleira de 50%; pelo menos a hotelaria já está conseguindo tirar os custos da operação depois de oito, quase nove meses estagnados; a área do receptivo também está reagindo bem”, disse Paulo ao DIÁRIO. Ele salienta que os brasileiros já estão aparecendo bem, no entanto, ainda faltam os estrangeiros.

“Os hotéis cinco estrelas e aqueles de boa qualidade turística estão tendo uma ocupação mais rápida. Os menores – principalmente aqueles que hospedam pessoas que vêm comprar no Paraguai – ainda sofrem o impacto da pandemia”, disse Angeli.

Pedido ao Ministério 

O secretário adianta ao DIÁRIO que enviou um documento ao ministro do Turismo, Gilson Machado, no último dia 12. É uma espécie de sugestão para ampliar as possibilidades de entrada de estrangeiros ao país, e, em especial à Foz do Iguaçu. “A exigência atual é, sem sombra de dúvida de questionamento é o exame PCR negativo para covid-19, realizado com 72 horas antes do embarque”, pondera.

“Pedi ao ministro, que seja avaliada, junto aos órgãos de saúde nacional, a aceitação também, da vacinação contra o COVID19, como uma opção, contrapondo o exame PCR negativo. Cremos que com a disseminação da vacinação em países europeus e norte americanos podemos aumentar nossas expectativas de retomada do mercado internacional, mesmo que seja a partir do segundo semestre de 2021”, adiantou.

Pesquisa e Marketing

O secretário também explica que assim que assumiu o cargo de secretário alocou funcionários de postos de informação para setores da secretaria municipal de Turismo para trabalharem em áreas de pesquisa, estratégia e marketing. “Sou da iniciativa privada e sei que os dados, a informação estratégica são fundamentais. Temporariamente fechei os postos de informação (quatro ao todo com um total de 12 funcionários) e aloquei esses servidores para as áreas de pesquisa e de marketing. Precisamos trabalhar em cima de números,” reforça.

Em um outro balanço apresentado pela Secretaria, o fluxo de passageiros rodoviários também aumentou em dezembro. A Rodoviária Internacional de Foz teve o terceiro melhor mês do ano, atrás apenas de janeiro e fevereiro. Em relação a novembro, o movimento foi 30% maior, com 50.737 pessoas embarcando ou desembarcando na cidade.

Esse aumento teve reflexo nos principais atrativos da cidade (Itaipu, Parque Nacional do Iguaçu, Marco das Três Fronteiras e Parque das Aves), que registraram um acréscimo de 15% no movimento em comparação com novembro.

“Os números mostram que estamos em pleno processo de aceleração do setor. Com todos os devidos cuidados, estamos mostrando que Foz do Iguaçu é um destino seguro para todos”, destaca o secretário de Turismo e Projetos Estratégicos, Paulo Angeli.

Turismo, funcionalismo e Itaipu

O Turismo e a Logística respondem, segundo Angeli, por 52% do Produto Interno Bruto do Município de Foz do Iguaçu. “É evidente que o município tem o privilégio de ter duas maravilhas, uma natural, que são as Cataratas do Iguaçu, e outra feita pelas mãos dos homens, que é a Usina de Itaipu”, disse ao lembrar que o município tem muitos funcionários públicos – o que deu um certo respiro na economia doméstica durante a pandemia, por não depender exclusivamente do turismo – e cerca de 3 mil funcionários apenas da Usina de Hidrelétrica de Itaipu.

 

 

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