“A corrupção afetou o desenvolvimento do país na última década”, diz Marcos Arbaitman

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a segunda parte da entrevista com o presidente da Maringá Turismo, Marcos Arbaitman, questionamos se algum plano econômico implantado no Brasil ou alguma epidemia (como essa que observamos com o coronavirus) havia alterado ou impedido o crescimento da empresa nas últimas décadas. Arbaitman foi peremptório: “O  que mais afetou não somente a nós, mas o mercado em geral, foi a corrupção. Eu fui secretário de turismo do Mário Covas e, se alguém tentasse tirar algum centavo do dinheiro do povo, ‘cortava-se a cabeça’”, afirmou.

Durante os oito anos que serviu o Estado de São Paulo,  Marcos viu que era possível prestar um serviço sem roubar. “Então, a corrupção desse país por uns 14,15 anos só não nos desgraçou a ponto de virarmos uma Venezuela porque tivemos muita sorte e o povo acordou. Hoje você tem um Paulo Guedes, que é um homem sério, arrumando a economia, reduzindo taxas de juros absurdas e parando a corrupção. A Petrobrás, que há 3,4 anos dava prejuízo de R$ 84 bilhões, agora dá lucro de R$ 132 bilhões”, afirmou.

Ele pergunta e dá a resposta a seu questionamento: “O que poderia ter sido feito com esse dinheiro? Hospitais, escolas… Eles roubaram esse país e afetou a gente. Chegamos a ter 12 milhões e 600 mil pessoas desempregadas – fruto da roubalheira. E vamos recuperando aos poucos. 1 milhão já deu para recuperar, mas é pouco. Se der 1 milhão por ano vai demorar 10 anos. Nós precisamos acelerar esse processo. O emprego é a dignidade do ser humano”, arrematou.

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