Cruzeiros no Brasil continuam suspensos até dia 4 de março

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Decisão visa dar continuidade ao criterioso trabalho e discussões com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada dos cruzeiros

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências


A CLIA Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) e seus associados anunciaram hoje (15) a decisão de prorrogar a suspensão das operações nos portos do Brasil até 4 de março de 2022.

Em nota, a associação informa que a decisão visa dar continuidade ao criterioso trabalho e discussões com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada dos cruzeiros.

De acordo com a Portaria Interministerial nº 666, publicada em 20 de janeiro de 2022, é
necessário que todos os estados e municípios que recebem os cruzeiros estejam alinhados com os requisitos que apoiam o retorno das operações e os procedimentos e exigências dos rígidos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa. As operações de cruzeiros possuem características técnicas específicas, que precisam ser trabalhadas com total uniformidade em todo o território nacional.

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“A CLIA Brasil reforça que os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada pessoa. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos”, diz a nota.

E continua: “Quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos dos navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam. Além disso, os cruzeiros são o único setor que monitora, coleta e relata continuamente informações de casos diretamente aos orgãos governamentais”

Casos raros de hospitalização

Segundo a entidade, dada essa supervisão e a taxa excepcionalmente alta de vacinação exigida a bordo, a incidência de doenças graves é drasticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras.

“De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes)”, informam.

De acordo com a CLIA, no mundo, mais de 6 milhões de pessoas navegaram em quase 90 países desde que os cruzeiros retomaram suas operações com sucesso.

“Os membros da CLIA continuarão a trabalhar em conjunto com as autoridades, sempre guiados pela ciência e pelo princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar, com medidas comprovadas, que são adaptadas conforme os cenários e que garantem a proteção da saúde dos passageiros, tripulantes e das comunidades que recebem os cruzeiros”, informa o comunicado.

Os cinco navios da temporada continuam fundeados no litoral de Santos, já preparados para a retomada, com os protocolos totalmente implantados e mais de sete mil tripulantes brasileiros e estrangeiros a bordo prontos para o trabalho.

Estima-se, conforme estudo da CLIA Brasil em parceria com a FGV, que cada navio gera em torno de R$ 350 milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um emprego é gerado.

A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, envolvendo uma cadeia extensa de setores da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis, entre muitos outros.

 

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