Cresce vontade de brasileiros em morar no exterior. Portugal se destaca

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REDAÇÃO DO DIÁRIO com agências
A greve dos caminhoneiros fez muitos brasileiros repensarem sua cidadania.  O escritório MC Contábil em Portugal, que tem como proprietário o contabilista e despachante Joaquim Moreira, especialista em atender brasileiros que queiram nacionalidade, emprego e investir em Portugal, informa ao DIÁRIO que nunca recebeu tantas chamadas como na última semana.
“São muitos brasileiros a procurar-me, não damos vazão a quantidade, tive que contratar mais pessoas para dar suporte a toda gente. Muitos eram os brasileiros que nos procuravam para investir em Portugal, mas agora há um alto número de netos e bisnetos de portugueses querendo a nacionalidade. Sabemos que o consulado português no Brasil não está atendendo à pedidos e que o custo é muito mais elevado que fazer em Portugal.” disse Joaquim Moreira.
O Consulado Geral de Portugal no Brasil está fechado em algumas cidades e não estão aceitando documentações de quem tem parentesco distante. Em Portugal, o governo discute como proceder com o alto número de brasileiros chegando. Os comentários no país, principalmente de muitos cidadãos portugueses é que se fechem as portas para os brasileiros, o que se tornou um assunto polêmico no país.

Leis

Mas Joaquim Moreira disse que as dificuldades impostas pelo consulado não condizem com certas leis e regras no país.
“O consulado tem o objetivo de dificultar, até por que não dá vazão a demanda, mas há leis e elas devem ser cumpridas”, diz o despachante.
A greve e os acontecimentos recentes – principalmente a corrupção – tem influenciado muitas pessoas a buscar Portugal como opção, pela cultura, idioma e qualidade de vida.
“Morei no Brasil cinco anos, trabalhei em uma grande companhia e ganhava muito bem, mas a qualidade de vida realmente é bem diferente. Os brasileiros me procuram e reclamam muito da violência, reclamam que pagam caro em tudo e da educação da própria sociedade. Nessa semana reclamaram da greve e muitos disseram que precisam sair de lá urgente. Eu prefiro não manifestar sobre isso. Faço o meu trabalho dentro das possibilidades, mas lamento que nossos irmãos estejam a passar por tal situação”. Finaliza o despachante
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