Resgatando a Cidadania e o Amor próprio pela Vida       

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por Bayard Do Coutto Boiteux*


É tempo de eleições. De escolhas. De mudanças. O voto é um instrumento de Cidadania plena que deve ser exercido com muita consciência e que não pode ser jogado fora. Não é apenas comparecer numa zona eleitoral para votar. É refletir sobre o que pode mudar nossas vidas, não com promessas mas com gestão.

Aqueles que vão ocupar os executivos municipais precisam em primeiro lugar ser apaixonados por suas cidades e pensar que vão gerir vidas de um contingente decepcionado com a Política e cansados de ver tantas irregularidades administrativas e apropriação indébita de recursos públicos, usando um eufemismo.

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O grande desafio será administrar durante a Pandemia com orçamentos muitas vezes reduzidos mas com segurança de que a formação de equipes que se complementam e respeitam o Bem Público  é o caminho de sucesso.

Não vão governar apenas para aqueles que votaram neles mas para todos. Respeitar projetos de sucesso em administrações anteriores e procurar inovar com foco na Educação, Saúde, Trabalho e Habitação. Não vão evocar o nome de Deus em vão e governar com suas religiões em detrimento da riqueza de Crenças que estimulam encontros de paz interior e felicidade. Vão entender a pluralidade e a diversidade e nunca negar a História passada que foi muita dura para alguns, que viram os seus entes queridos perseguidos, presos, exilados por pensarem diferente.

Não queremos salvadores da Pátria com promessas mas Seres Humanos que vão mostrar caminhos de recuperação em tempos de incerteza, resgatando nosso amor próprio, perdido em tantas discussões sem consistência e baseadas em fakenews dos que querem apenas plantar discórdia e semear desrespeito pelo próximo.

Vamos acreditar no nosso voto, participar de portais da transparência, acompanhar diariamente os que conseguimos eleger e se outros forem eleitos não fazer oposição sistemática

Por outro lado, o legislativo poderá trazer novos perfis de vereadores sem vícios da velha Política, com apenas obras existencialistas, sem conteúdo de pensamento e dispostos a construir uma Era com a participação de seus eleitores e pensando numa representatividade coerente, democrática com ideologia mas com flexibilidade e não discursos ideológicos do Ódio, escondidos em propostas vazias, pessoais e sem ver no interesse de todos o maior bem de legislar. Legislar não é outorgar títulos de Cidadão honorário ou dar nomes  a ruas, mas honrar seu mandato fiscalizando o Executivo, junto com os tribunais de conta e sendo porta vozes das lições da pandemia de solidariedade, respeito e reinvenção em tempos de tantas feridas não curadas .

Vamos acreditar no nosso voto, participar de portais da transparência, acompanhar diariamente os que conseguimos eleger e se outros forem eleitos não fazer oposição sistemática. E pensar no Turismo como uma bandeira da ética, da sustentabilidade e que não seja mais uma vez incluído nos discursos apenas para parecer politicamente correto ou insistir em chavões de quem quer impressionar pelo viés econômico, vital claro, mas que precisa ser misturado com o contexto social e cultural das realidades e potenciais ao mesmo tempo tão ricos mas tão desiguais. Talvez entender que a atividade turística se constrói com parâmetros de integração do privado, do público, da comunidade na retomada de um setor que além de muito prejudicado tem sido pouco criativo e vivendo de lideranças que se perpetuam sem abrir novos postos para um pensamento mais moderno de transformação não do seu quintal mas de todos os jardins que nos cercam.

Vamos acreditar e votar conscientes sem nunca esquecer que a Democracia se constrói não apenas com uma escolha no dia das eleições mas um envolvimento continuo se quisermos de volta a construção de um modelo que venha para Mudar !

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