Prefeitura de SP amplia barreiras sanitárias e começa triagem no Aeroporto de Congonhas

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Sintomáticos serão encaminhados de ambulância para Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima

EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências municipais


A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) iniciou na manhã desta quinta-feira (27), os trabalhos na barreira sanitária instalada na área de desembarque de passageiros, no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. A medida, que é realizada em conjunto com a Infraero e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é mais um passo no plano de ação para evitar a entrada da variante indiana do coronavírus na capital.

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“Estamos iniciando mais um posto para o monitoramento com relação às pessoas que estão fazendo voos, principalmente os originários do Maranhão e do Rio de Janeiro”, explicou o prefeito Ricardo Nunes.

As equipes de saúde atuarão diariamente no aeroporto, das 6h às 23h, na lateral esquerda nas proximidades da área de desembarque. Se na triagem for identificado algum passageiro com sintomas da Covid-19, ele será encaminhado imediatamente para a Unidade Básica de Saúde (UBS) Jardim Aeroporto – Doutor Massaki Udihara, localizada a menos de 900 metros do local. O transporte será feito com ambulância da rede municipal.

A passageira Eliane Nogueira elogiou a medida. “Dá um pouco mais de segurança saber que esse monitoramento é feito. Nós já estamos acostumados com esse tipo de situação, então para mim foi algo bem comum”, disse.

Durante os trabalhos é feita a medição da temperatura, além do questionamento se as pessoas apresentam algum sintoma gripal. Ainda nesta manhã, uma tripulante sintomática foi atendida e direcionada para UBS da região para fazer os testes.

“A partir de terça-feira (01/06) a gente já vai ter aqui um veículo fixo para fazer os testes aqui mesmo. Ou seja, sempre melhorando esse processo”, disse o prefeito Ricardo Nunes.

Também serão realizadas ações de prevenção e orientações de combate à Covid-19 e das novas variantes, em especial a cepa indiana.

A Prefeitura também está monitorando os passageiros no Campo de Marte. “Temos uma equipe móvel no Campo de Marte. Chegando algum voo, ela será acionada e irá se direcionar para lá”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.

Triagem nos Terminais Rodoviários

A Prefeitura de São Paulo também tem feito a triagem dos passageiros nos terminais rodoviários do Tietê, Jabaquara e Barra Funda.

“De ontem para hoje, nós fizemos o monitoramento de 500 pessoas nesses terminais. Também teremos uma atenção para os motoristas no terminal de cargas da Vila Maria”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.

Paralelamente à triagem, a SMS segue com o trabalho de orientação e entrega de material educativo aos passageiros, inclusive de outros estados.

Testagem

A SMS está coletando as amostras de pessoas que testaram positivo nos 96 distritos da cidade há aproximadamente 20 dias.

“Essas amostras estão sendo enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, ao Instituto de Medicina Tropical da USP e também ao Instituto Butantan para que possa ser feita a análise genética pra se detectar, eventualmente, a existência da variante indiana. Por enquanto nós não temos nenhum registro”, explicou o secretário da Saúde, Edson Aparecido.

“Os dois únicos passageiros que a Anvisa nos informou estão assintomáticos, sendo monitorados pelas nossas equipes de Saúde mais próximas da residência”, finaliza o secretário.

Durante a processo de monitoramento, os profissionais de Saúde mantêm contato três vezes ao dia com essas pessoas, que estão em isolamento domiciliar.

Caso essas pessoas apresentem sintomas, elas serão imediatamente testadas e haverá, inclusive, a possibilidade da disponibilização de um dos quartos num hotel ou, dependendo do estado clínico, já será encaminhada para uma unidade do estado em Guaianases, que é um hospital de referência para variante indiana.

Segundo o secretário, Edson Aparecido, o acompanhamento é feito em etapas, pode ser na residência, um isolamento de quarentena num hotel e finalmente no hospital de Guaianases. “As vagas em hotéis poderão ser utilizadas em uma das etapas do processo de quarentena, sobretudo para aquelas pessoas que não têm condições financeiras ou onde ficar na cidade de São Paulo”, explica.

A capital deverá receber um lote de testes antígeno do Ministério da Saúde. “Ele cumpre o mesmo papel do PCR. O PCR é o teste que a gente consegue fazer a análise da variante”, finaliza o secretário.

Cidade preparada para nova onda

A Prefeitura de São Paulo poderá montar 250 leitos de UTI em uma semana, caso seja necessário.

“Nós temos leitos. Estamos com 83% de ocupação, uma taxa elevada. Mas preparados para deixar toda população ser atendida caso seja necessário leitos de UTI”, finaliza o prefeito Ricardo Nunes.

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