Reabertura de igrejas impulsiona retomada do turismo religioso no Brasil

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 “O Turismo Religioso sempre foi um forte segmento no Brasil. Com igrejas e templos reabrindo, o setor do turismo ganha mais força, assim como toda a cadeia produtiva envolvida”, afirma o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo, William França

Por DIÁRIO com Agências

Depois de meses de restrições as atividades religiosas começaram a retomar no país. Os devotos já podem voltar a frequentar locais de fé em diversos estados do país, como Bahia, Ceará, Minas Gerais e Espírito Santo. Nos últimos meses, importantes igrejas, santuários e basílicas reabriram as portas sob os cuidados de uma série de protocolos de segurança sanitária, como a redução da capacidade, disponibilização de álcool em gel, obrigatoriedade do uso de máscara e distanciamento entre as pessoas.

Na semana passada, a cidade de Juazeiro do Norte (CE), importante polo do Turismo Religioso no país, autorizou o funcionamento das igrejas, dentre elas a Basílica de Nossa Senhora das Dores, que atrai milhares de fiéis para rezar pela alma do Padre Cícero. A Capela do Socorro, onde está o túmulo do sacerdote, e a estátua do santo popular, visitada por 2,5 milhões de pessoas anualmente, foram reabertas com capacidade reduzida.

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Nesta quarta-feira (23), a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Vila Velha (ES), retomou as visitações. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1950, a igreja é uma das mais antigas do Brasil – construída em 1535 – e um marco do período colonial. As visitas acontecem de quarta a sexta, das 9h às 17h, e, a partir de outubro, serão ampliadas para o período de segunda a sexta, com missas aos domingos.

O secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do Ministério do Turismo, William França, ressalta a importância do Turismo Religioso para a economia do Brasil e acredita que, a partir da reabertura, o setor vai ganhar força e ajudar o país a voltar a crescer.

“O Turismo Religioso sempre foi um forte segmento no Brasil. Com igrejas e templos reabrindo, o setor do turismo ganha mais força, assim como toda a cadeia produtiva envolvida. Mesmo com a capacidade de pessoas reduzida para a garantia da segurança dos turistas e fiéis, é um grande passo para voltar a movimentar a economia do país”, comentou França.

No início deste mês foi a vez da Basílica do Santuário de Nazaré, em Belém (PA), responsável pela tradicional celebração do Círio de Nazaré. Neste ano, devido à pandemia, a 228ª edição do Círio não terá a tradicional procissão, mas os devotos poderão fazer as promessas diante da corda oficial do evento, símbolo da celebração, que estará exposta no complexo turístico e cultural da capital paraense, Estação das Docas, até o dia 30 de setembro.

Santuário Nacional de Aparecida (SP), um dos mais visitados do país, já recebe o público desde julho, e dois dos principais atrativos turísticos do templo, os Bondinhos Aéreos e o Trem do Devoto, voltaram funcionar no início de setembro. Atualmente, o santuário pode receber até 6 mil pessoas simultaneamente, seguindo decreto da administração municipal, o que corresponde a 40% da capacidade total.

A Capela Curial São Francisco de Assis, a famosa Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), está programada para reabrir no dia 4 de outubro, data consagrada ao padroeiro do templo e protetor da natureza e dos animais. A construção, do arquiteto Oscar Niemeyer e restaurada em 2019 pelo Iphan, terá seu retorno às celebrações religiosas e ao turismo atendendo às medidas de proteção necessárias para a prevenção do novo coronavírus dentro dos protocolos sanitários e de segurança.

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