União Europeia vai fechar espaço aéreo a aviões russos

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A União Europeia (EU) anunciou neste domingo (27) mais sanções para isolar a Rússia, incluindo o fechamento do espaço aéreo dos 27 países do bloco a todos os aviões russos, incluindo os jatos particulares dos oligarcas. A Comissão Europeia também financiará a compra e a entrega de armas à Ucrânia e aplicará novas retaliações contra o regime do presidente da Bielorússia, Aleksandr Lukashenko, apontado como cúmplice de Vladimir Putin no ataque à Ucrania.

Para o economista Anders Åslund, do Atlantic Council, em Washington, especialista em Rússia, significa que nessa segunda-feira (28) a Rússia estará fora das finanças globais.

Poucos podem viajar para lá porque quase todos os voos internacionais foram suspensos. Os cartões de crédito e outros meios de pagamento internacionais cessarão. A bolsa de valores e os títulos russos entrarão em colapso. “Putin é um verdadeiro desastre para a Rússia”, escreveu o economista no Twitter.

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Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia, anunciou neste domingo que a UE vai interditar a entrada no espaço do bloco de todas as aeronaves de propriedade russa, registradas ou controladas pela Rússia.

Essas aeronaves não poderão mais pousar, decolar ou sobrevoar o território da UE. A medida será aplicada a qualquer aeronave de propriedade, fretada ou controlada de outra forma por uma pessoa física ou jurídica russa.

Em segundo lugar, em outro passo sem precedentes, a UE vai banir a máquina de mídia do Kremlin. A RT TV e a agência de notícias Sputnik, assim como suas subsidiárias, “não poderão mais espalhar suas mentiras para justificar a guerra de Putin e para causar divisão em nossa União”, anunciou von der Leyen. “Estamos desenvolvendo ferramentas para proibir sua desinformação tóxica e prejudicial na Europa”.

Além disso, pela primeira vez, a União Europeia financiará a compra e entrega de armas e outros equipamentos a um país que está sob ataque, disse ela. “Este é um momento decisivo”, reiterando o reforço das sanções europeias “contra o Kremlin e seu colaborador, o regime de Lukashenko [na Bielorússia]. O regime de Lukashenko é cúmplice neste ataque vicioso contra a Ucrânia”.

A UE visa assim o regime de Lukashenko com um novo pacote de sanções, que, segundo Bruxelas, impedirá suas exportações de produtos que vão de combustíveis, minerais, tabaco, madeira, cimento, ferro e aço. “Também estenderemos à Bielorússia as restrições à exportação que introduzimos sobre bens de dupla utilização para a Rússia”, acrescentou a presidente da Comissão Europeia.

As sanções anunciadas hoje se somam ao que foi anunciado ontem, como a remoção de vários grandes bancos russos do sistema Swift, essencial para as transações financeiras e comerciais internacionais.

Também ficam proibidas as transações do banco central russo. Europeus, americanos, canadenses e japoneses congelarão todos os ativos do BC russo, para evitar que ele financie a guerra de Putin. As sanções visam também os ativos dos oligarcas russos.

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