Autor desconhecido lança DIÁRIO DA CADEIA com pseudônimo ‘Eduardo Cunha

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EDIÇÃO do DIÁRIO e agência

Em “Diário da Prisão”, autor desconhecido com pseudônimo de Eduardo Cunha, imagina o dia-a-dia do ex- presidente da Câmara na prisão

*por Carlos Andreazza

Em outubro de 2016, seis dias após se tornar réu na Operação Lava-Jato, o ex-presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha, foi preso em Brasília. Um mês antes, ele já havia tido seu mandato cassado com uma votação esmagadora de 450 a favor, 10 contra e nove abstenções. Antes da cassação, Cunha anunciou que estava escrevendo um livro, no qual contaria os bastidores do processo de impeachment contra Dilma Rousseff. A prisão adiou o projeto do político, que pretendia lançar a obra no fim daquele ano. Seu encarceramento, no entanto, serviu de mote para um autor desconhecido, que resolveu testar os limites da ficção e imaginar os dias do ex-deputado na cadeia.

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Usando o pseudônimo Eduardo Cunha, o autor de “Diário da cadeia” especula sobre a rotina do ex-deputado desde sua prisão no dia 19 de outubro até a virada do ano para 2017. Brincando com a metalinguagem, o escritor cria o que seriam trechos do livro que Cunha prometeu publicar. A narrativa é intercalada entre o dia a dia do político na cadeia, os trechos da obra “original” de Cunha e suas reações quando descobre que escreveram um livro usando seu nome. Na obra, ele afirma acreditar que é Dilma quem está por trás desta história.

No livro “Impeachment” escrito pelo pseudônimo, Eduardo Cunha dedica boa parte da obra ao caso PC Farias, fala ainda de sua passagem pela Telerj, sua relação difícil com as Organizações Globo e o episódio em que impediu a candidatura de Silvio Santos à presidência.  No seu dia a dia na cadeia, por sua vez, escreve cartas endereçadas a Kim Kataguiri e a outros amigos do Movimento Brasil Livre e ao juiz Sergio Moro, se envolve em um desentendimento com o jornalista Mario Sergio Conti  e faz também uma poesia em homenagem a Michel Temer.

Repleto de citações bíblicas, “Diário da cadeia” é uma sátira de uma das figuras mais polêmicas da história recente do país.

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