Exclusivo: Empresa multinacional ajuda viajante a receber reembolso de bilhetes aéreos

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REDAÇÃO DO DIÁRIO com agências 

Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO TURISMO, Denis da Silva, representante da multinacional AirHelp no Brasil – empresa de tecnologia que presta serviços jurídicos a viajantes – esclarece que mais de 13 milhões de passageiros em todo o mundo perdem percentuais significativos que têm direito por indenizações em voos que foram interrompidos por companhias aéreas. O valor total dessas indenizações são estratosféricos, chegando a US$ 6.5 bilhões. Segundo ele, no Brasil, mais de 66 mil passageiros têm direito a uma compensação de um total de mais de R$ 160 milhões, acumulados desde 2015. “Em apenas cinco anos, a AirHelp já ajudou mais de cinco milhões de pessoas a processar pedidos de indenização de companhias aéreas no valor de R$ 1,2 bilhão em reembolso”, afirma o executivo.

Segundo a empresa, em média, a cada ano, quase 13 milhões de passageiros em todo o mundo têm direito a serem compensados pelas companhias aéreas por interrupção nos voos de acordo com a EC261, legislação europeia que protege todos os voos dos aeroportos daquele continente.  A interrupção de um voo é definida como um voo overbooked, cancelado ou atrasado por mais de 3 horas.

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“Para os brasileiros, isso vale para todos os vôos de companhias aéreas  europeias que saem do Brasil e aterrisam na União Europeia ou partem dos aeroportos da União Europeia e pousam no Brasil”, afirma em entrevista por e-mail.

Segundo Denis, apenas 50 por cento dos passageiros elegíveis no Brasil entram com um pedido de compensação.

Acompanhe, abaixo, a entrevista:

DIÁRIO – Denis, as indenizações para serem efetivadas demoram quanto tempo, após a tramitação jurídica?    

A AirHelp esforça-se para tornar o processo o mais suave possível em nome dos passageiros e, uma vez que o pagamento tenha sido recebido pela companhia aérea, é enviado ao cliente muito rapidamente. O tempo para receber uma resposta da companhia aérea, no entanto, varia dependendo de sua capacidade de lidar com reclamações em tempo hábil. Em algumas ocasiões, o caso pode ser levado a tribunal, o que terá uma grande influência no tempo que leva para receber a compensação.

DIÁRIO – A quê o senhor credita os problemas e erros das companhias aéreas? À questões humanas ou tecnológicas, ou os dois ao mesmo tempo?

 

Isso depende da situação. Algumas interrupções de voo serão geradas por situações fora do controle das companhias aéreas, como condições climáticas extremas, enquanto outras serão consequência de um mau planejamento. Se a companhia aérea for responsável pela interrupção causando um atraso superior a três horas, o passageiro poderá ser elegível para compensação de acordo com a EC 261.

 

DIÁRIO – O que é EC261?

Trata-se de uma legislação europeia que protege todos os voos dos aeroportos da União Europeia.  A interrupção de um voo é definida como um voo overbooked, cancelado ou atrasado por mais de 3 horas.

Mais de 13 milhões de pessoas ao redor do mundo não recorrem a seus direitos e perdem a parcela a qual teriam direito pela compensação na interrupção de voos (imagem: AirHelp)
Mais de 13 milhões de pessoas ao redor do mundo não recorrem a seus direitos e perdem a parcela a qual teriam direito pela compensação na interrupção de voos (imagem: AirHelp)

 

DIÁRIO – Qual a fonte dos dados apresentados no Brasil? E no exterior?

A AirHelp tem uma das mais confiáveis ​​e mais precisas coleções de dados de vôo do mundo devido ao nosso consumo de tantas fontes de dados e nossa capacidade de combinar várias fontes para compensar as falhas de cobertura em alguns dados de fornecedores.

 

Atualmente, a Airhelp coleta dados de vários fornecedores comerciais porque as fontes desses agentes comerciais variam e não são infalíveis.

 

É preciso acrescentar que as fontes são uma combinação de Auto reportado diretamente das operações da companhia aérea para os aeroportos para alimentar o FIDS (Flight Information Displays); Transponders ADS-B (balizas transmitindo de aeronaves para o solo); Terminais de Radar do Aeroporto (O que são chamados de Dados ASDE – Equipamento de Detecção de Superfície do Aeroporto); Mensagens MVT formatadas pela IATA transmitidas da aeronave através das redes de companhias aéreas / aeroportos.

 

Os feeds do ACARS são transmitidos para aeroportos e outros parceiros do setor de viagens nas redes SITA e ARINC. Além dos sistemas de controlo de tráfego aéreo como o EuroControl e o FAA / DOT

 

Para mais informações, entre em contato com AirHelp@sherlockcomms.com

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