33° Festuris defende o turismo inclusivo, diverso e sustentável em solenidade de abertura

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Edição deste ano do Festuris reúne mais de 1.700 marcas, 210 estandes e mais de 15 países internacionais para refletir as transformações do turismo de 4 a 7 de novembro

Por Zaqueu Rodrigues com fotos de Mary Ellen Aquino (de Gramado)*


O 33° Festuris foi inaugurado na noite desta quinta-feira (4) na cidade de Gramado (RS). A solenidade de abertura reuniu autoridades e lideranças de toda a cadeia do turismo na cerimônia que ocupou o icônico Palácio dos Festivais, no centro de Gramado.

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A edição deste ano conta com 8 mil inscritos, mais de 1.700 marcas expositoras em 210 estandes, mais de 15 representações internacionais. A organização do evento afirma que houve um crescimento de 64% em relação ao ano passado.

O avanço da vacinação no país e a retomada gradual das viagens entregam um contexto otimista ao 33° Festuris, que refletirá sobre os novos rumos do setor por meio de ampla programação de palestras proferidas por 20 lideranças do segmento nos dias 5 e 6.

A solenidade foi aberta por uma encenação musical. Nela, um grupo de operários montam andaimes celebrando a construção coletiva e destacando um novo recomeço do turismo (Crédito: Mary Ellen Aquino)

A solenidade foi aberta por uma encenação musical. Nela, um grupo de operários montam andaimes celebrando a construção coletiva e destacando um novo recomeço do turismo após quase dois anos de pandemia no país e isolamento social que fizeram o mundo parar.

O conceito desta edição é Turismo em Transformação, enfatizando a diversidade, a inclusão e a sustentabilidade. A feira ocupa 22 mil metros quadrados do Centro de Feiras e Eventos Serra Park.

Fundadora e CEO do Festuris, Marta Rossi disse emocionada que “nos últimos meses foi feito um trabalho hercúleo diante de tantas transformações e incertezas que estamos passando” em função da pandemia de coronavirus.

Eduardo Zorzanello, CEO do Festuris, lamentou as perdas provocadas durante a pandemia e destacou que é importante mirar para frente e tirar as lições trazidas pela pandemia, principalmente sobre a humanização do setor por meio da diversidade e sustentabilidade.

“Precisamos ter a mente aberta e a humildade para aprender e reaprender”, enfatizou Eduardo, lembrando que, assim como a fênix, o turismo renasce. E, quem não estiver seguindo as transformações, estará andando contra o turismo.

O avanço da vacinação no país e a retomada gradual das viagens entregam um contexto promissor para o 33° Festuris

Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, destacou que o evento oferece esperança para a retomada. “O turismo é capaz de alavancar a economia. Somos favoráveis à vacina para poder crescer e voltar a receber os turistas internacionais. O Festuris deste ano marcará a retomada do turismo brasileiro”.

O prefeito de Gramado Nestor Tissot disse que o Festuris é um grande momento da cidade há 33 anos. “Esse momento registra a retomada do turismo no Brasil, que é pujante. Como toda atividade requer luta e perseverança”, sublinhou o prefeito, lembrando que a cidade é reconhecida mundialmente.

Para o ministro do Turismo Gilson Machado Neto, o Brasil está condenado a dar certo. “Nunca na história do Brasil a inclusão foi tão importante”, sintetizou o ministro, que ressaltou que o país precisa trabalhar a conectividade de internet.

“É muito ruim ter uma parte da imprensa que faz questão de denegrir a imagem do Brasil lá fora”, disse o ministro, que busca recursos para a Embratur para promover o destino Brasil no exterior e, segundo ele, defender o país dos jornalistas que apontam a situação do país.

Se na edição do ano passado o Festuris espelhou e celebrou a resistência dos profissionais do turismo, em 2021 a feira aponta as transformações e o recomeço de um mercado que começa a compreender a importância de abraçar e fomentar a diversidade, inclusão e sustentabilidade.

“Não existe empresa saudável num planeta doente e numa sociedade desigual”, alertou Zorzanello. Marta completa: “O ser humano é agregador, e nada substitui o encontro” (Crédito> Mary Ellen Aquino)

“Não existe empresa saudável num planeta doente e numa sociedade desigual”, alertou Zorzanello. Marta completa: “O ser humano é agregador, e nada substitui o encontro”.


*O DIÁRIO viajou convidado pela organização do Festuris

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