Catedral da Sé: Concertos na Cripta fazem sucesso durante Outono

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Debaixo de sete metros da praça da Sé, a Cripta da catedral da Sé abriga muita música, cultura e arquitetura medieval

O DIÁRIO foi conferir de perto a série de concertos que está ocorrendo na Cripta da Catedral da Sé em SP comemorando os 100 anos de aniversário da igreja. Com capacidade para até 70 pessoas sentadas, a peça artística foi orquestrada pelo quarteto de trompas feminino de São Paulo, no último sábado (29).

As apresentações são gratuitas e vão até junho. O ato tem de nomes destacados no mundo da música instrumental e do canto coral brasileiro. O concerto apresentou cerca de 39 diferentes atrações. Especificamente, as obras são voltadas para as datas entre o século XV ao século XXI.

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Essa série de concertos semeia uma temática medieval e grupos que se dedicam à execução de música instrumental brasileira contemporânea e conta com 30% de tradução em Libras.

O quarteto feminino de trompas de São Paulo 

Nascido de uma experiência da pandemia, no virtual, essas musicistas se encontraram e decidiram criar o projeto.

A apresentação foi de Bach a Villa Lobos. Em meio à execução das obras, suas integrantes apresentarão aspectos técnicos dos seus instrumentos e como eles evoluíram ao longo da história.

Isabelle Menegasse – Horn Player – Participante do quarteto Feminino de São Paulo comentou os desafios de ser uma trompista mulher e abre caminho para outras se inspirarem e ter coragem de tocar para o mundo.

Isabelle Menegasse – Trompista do quarteto (foto: Geovana Fraga)

“Sempre o melhor ambiente possível quando a gente toca juntas. Mesmo que hoje em dia tenha muitos homens super legais e que integram a gente nesse grupo, tá melhorando muito o cenário. Mas ainda é muito escasso e tem poucas (mulheres), né? Não sei, mas… A gente se sente mais no aconchego tocando entre mulheres e estar aqui na cripta a gente sabe que é um lugar que por mais que a produção queira muito, ainda tem poucas mulheres, muitas vezes, porque elas não tem nem coragem de se inscrever para as coisas, não tem bagagem e coragem mesmo, sabe ?”

“Então, pra gente é um objetivo encorajar outros grupos de mulheres a vir tocar na cripta, conversar com a produção: Ó a gente tá aí, a gente tem trampo, a gente quer mostrar. E essa foi uma grande oportunidade pra gente mostrar isso!”

Confira um trecho do espetáculo no link.


Por: Geovana Fraga

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